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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Elizabeth Taylor (Teresinka Pereira)




Todas queríamos ser
Elizabeth Taylor.
Uma vez pintei
meu cabelo de negro
e calçava sapatos
com saltos tão altos
que não podia equilibrar-me
sobre meus anos juvenis.
Era menina e fazia o papel
de mulher fatal.
Em cada dedo ostentava
um anel de cristal colorido
e de minha voz os homens
fingiam apaixonar-se
enquanto as outras jovens
morriam de inveja...
Hoje a mídia nos diz
que Elizabeth Taylor
não era imortal.
Mas dentro da morte
ela desvendou sua verdadeira
e heróica história
de artista humanitária.
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