(Cesário Verde)
RELER CESÁRIO - por Henrique Marques-Samyn:
Em 22 de março de 1874, o "Diário de Notícias" publicava um tríptico poético, intitulado "Fantasias do impossível", assinado por um jovem que estreara literariamente havia poucos meses, e cuja importância não seria logo reconhecida. Embora Cesário Verde, então com apenas dezoito anos, estivesse preparado para uma recepção hostil da parte dos conservadores, esperava aplausos dos revolucionários coimbrãos; com esses, no entanto, alinhavam-se alguns dos que mais veementemente o censurariam.
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ENTRE A VIOLÊNCIA E A BELEZA - por Henrique Marques-Samyn
"Vida cachorra" é o quarto (e mais recente) livro de Mariel Reis. Como não conheço seus livros anteriores, não posso estabelecer entre eles um juízo comparativo; não obstante, se isoladamente analisado, "Vida cachorra" apresenta as qualidades próprias de um escritor experiente, que maneja habilmente os recursos narrativos e explora uma ambiência que lhe é familiar. Por suas características formais − o uso de frases curtas e de uma linguagem eivada pelo calão, recursos adequados à construção de contos envolvendo personagens típicas da urbanidade brasileira, sempre encerrando algum nível de violência física ou psicológica −, o volume representa exemplarmente uma certa tendência da nossa literatura contemporânea. Continue lendo → http://clavecritica.wordpress.com/2011/10/24/entre-a-violencia-e-a-beleza/
DA ESPERANÇA PERSISTENTE - por Henrique Marques-Samyn
Este texto não tem a pretensão de ser, nem é, obra de um especialista na poesia de Uxío Novoneyra; tenciono aqui apresentar apenas uma leitura, certamente mais afetiva do que analítica, desse poeta que está entre os maiores da Galiza e do mundo. Tendo sido um dos signatários do abaixo-assinado que reclamava a escolha do poeta de Courel como homenageado de um dos Dias das Letras Galegas, não poderia deixar de oferecer a minha contribuição, por humilde que seja, a esse importantíssimo evento que celebra a figura e a poliédrica obra de Novoneyra.
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O POETA-CRIADOR - por Henrique Marques-Samyn
O poeta Walmir Ayala é pouco lido porque é mal lido. Da família de Manuel Bandeira e Mário de Andrade, como eles sabia ocultar a arquitetura do poema, construindo versos que, aparentemente simples, a um olhar atento se revelam elaborados com rara perícia.
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