Carlos Trigueiro:
é uma beleza de criatividade e de coragem de se expor, pois nesses nossos tempos, a arte anda muito por baixo ou - o que é pior - por caminhos politicamente corretos. Não tenho conhecimento para expressar mais do que isso meu caro Solha, pois tudo que vem de você. ou tem muito além da emoção ou tem genialidade -- até mesmo quando não escolhe melhor caminho - e que foi o que me pareceu do Arkáditch - espetacular como ideia, mas muito avançado para os leitores de hoje - e que estão muito aquém da aventura do seu pensamento.
Ivo Barroso:
Seu poema-rio-mar-oceano-tsunâmico transcende a crítica linear, acadêmica ou não. É inanalisável. Poema monumental, de uma aldebarã poética, de um afresco que explora todas as diretrizes líricas e zodiacais do verso. Admiro, aplaudo, vibro com tudo aquilo que você faz e desde muito o tenho como o modelo de quem conseguiu o máximo de perfeição artística entre as pessoas que conheço. Para qualquer rumo que você se inclinar, o resultado será sempre o zênite.
Jerdivan Nóbrega:
Você se aprofunda, em o “Marco do Mundo”, em um conhecimento universal acumulado ao longo de visitas a diversos livros. Os “Marcos” de sessenta anos atrás se apoiavam em mentiras, vantagens e construções impossíveis, como você bem sabe, e eram bem mais fáceis de serem derrubados pelo oponente. Se algum poeta entendesse de “derrubar” o “Marco do Mundo” teria dificuldades, porque uma coisa é você questionar a construção de um forte e outra é você questionar a história, a cultura e o conhecimento acumulado ao longo da nossa história.Acho que nos dias de hoje você não teria um oponente. Construiu um “Marco” difícil de ser derrubado por ter uma carga intelectual muito forte.
Astier Basílio:
é meia noite e cinquenta e sete minutos quando eu te escrevo. Cometi a imprudência de começar a ler o seu "marco do mundo", que peguei hoje no correio, na hora de dormir. Quem disse que deu para cancelar a leitura depois de começada? E quem disse que foi possível dormir depois de, num jorro só, como que respirando junto com o poema? Li-o com um lápis comum. Grifando, conversando, comemorando. É um belo poema o que você nos dá. E, como o personagem-poeta-você-mesmo, sento-me diante do que li e contemplo, com felicidade, a travessia feita.
João Martins:
Solha, cada vez mais te admiro como homem e como escritor. Poesia magnífica.
Fábio Mozart:
Marco do Mundo é um longo poema erudito com base na literatura de cordel, com a genialidade do Solha. Essa miscelânea poética é um marco na criatividade artística e intelectual desse paulista radicado na Paraíba. Comungamos com os amantes da boa literatura a satisfação de ler o Marco do Mundo, de WJ Solha, livro que prende o leitor e o convence da grandiosidade da obra assim como faziam os grandes cordelistas ao erguerem suas fortificações, assumindo para si o desafio de superar grandes poetas como fizeram Leandro e Ataíde.
Webston Moura:
É maravilhoso, o “Marco do Mundo”.
Guido Heleno:
O “Marco do Mundo” é uma varredura poética pelos quintais das culturas e das idiossincrasias de tantos. Lá vem Euclides da Cunha na garupa do camelo mecânico de Lawrence da Arábia. E são tantas as possibilidades que fiquei em dúvida se a leitura foi uma viagem ou uma chegança. Só sei que li, gostei e aproveitei cada verso do uniVerso múltiplo, deste “Marco do Mundo” de W. J. Solha.
Dimas Carvalho:
Livro forte e poderoso.
Clemente Rosas:
Li o seu "Marco do Mundo", como tenho lido, com interesse, todos os seus "miolos de pote" no "site" de Elpídio. Mas, confesso, não tenho nada inteligente a lhe dizer sobre ele. De certa forma, você nos esmaga com sua erudição nos campos da arte, da música, da grande literatura. Acho até que uns 20 ou 30% das suas referências, citações ou paródias eu não cheguei a entender plenamente, por desconhecimento das origens. E isso deve ter acontecido com muita gente que lhe enviou elogios rasgados. Só quem me pareceu ir além do tom apologético foi Hildeberto, ao falar em bricolagem e fazer alguns comentários analíticos. Na verdade, gostei mais do seu "Trigal com Corvos". Mas sei que v. não precisa de mais elogios, e sim de ecos ou retornos aos seus recados.
Sebastião Formiga:
O Marco do Mundo: turbilhão de ideias e questionamentos.
Elizete Giardini Rosa:
Li Marco do Mundo numa tacada só. Fui assistindo a construção vertiginosa do seu Marco e imaginando-o como um poderoso arquiteto orquestrando uma verdadeira Babel. O que vi foi a construção de sua própria cultura durante esses anos todos de muita leitura, informação e devoção ao belo. O Marco é você! Vi o espectador dos filmes mais significativos que o mundo já viu, o leitor mais voraz das obras-primas produzidas, o pintor e o escultor amante dos grandes gênios da pintura e escultura... convocando a história da humanidade a participar dessa construção. É certo que a minha pouca cultura não deu conta de compreender todas as suas convocações, mas fui seguindo sem perder o fio da sua piração (porque parece que um delicioso desvario) e cheguei ao grande final (e você sempre sabe dar grandes finais) com o prazer que as grandes obras de arte nos proporcionam. Adorei o Marco! Sua cabeça deve ser uma loucura!!!
Sérgio de Castro Pinto:
Excelente.
Paulo Vieira:
Marco do Mundo é um marco na poesia contemporânea, com toda a certeza. É um poema caudaloso e vertiginante, poesia em alto grau. Li numa cartada só. Não é literatura para uma lida apenas. É uma obra para se voltar a ela, para se ler e reler, saboreando o prazer de reencontrar uma poesia que eu pensei que houvesse desaparecido com Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos, Drummond, Bandeira, Schimidt, e que, enfim, no século XXI estaria morta definitivamente a poesia. Obrigado pelo livro, pela poesia, e pelas horas em que eu me deleitei lendo-a deitado numa rede e olhando o mar.
Marco Lucchesi:
Querido Solha: que livro belo. Impacto e fascínio, surpresa de verso a verso.
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