Os joões-de-barro amanheceram
na mais pura alacridade,
cantando sem a vaidade
daqueles que se excederam.
Manhãzinha mormacenta
pelas veredas do mar,
nenhum vento a embalar
minha prancheta sedenta.
As ditas nuvens esparsas
andam mesmo esparramadas,
silenciosas, frágeis garças,
quais viventes desalmadas.
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