Na distância me contagiaste
Com tua febre sem barreira
E me inundaste com um calor
Sem verão na regueira
De neve caída sobre minha casa.
Tu és um rei fanático
Da vida e da morte
Para acondicionar ciências
Amorosas que dão golpes
Na minha fronte.
Não me assombro.
Já me acostumei
Ao querer sem fronteiras
E estou reabilitada
Porque dentro de nós
Repregam sem terminar
As absurdas fragrâncias
Da esperança.
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