Era uma deusa humanamente
bela,
de olhos molhados a
deitarem luz,
sobre perdidos corações
sem cores.
Desprendia paixões nos
seus encantos.
Da carne, o cheiro, a
tepidez, o orvalho
eram pingos da tarde... E
a noite vinha.
Mas o brilho dos olhos
tão intenso
iluminava todos os
caminhos.
E eu disse –
“tolo”! – à blusa desdobrada
à brisa, que assanhava as
mentes frias,
cheia da graça dos
recantos da alma.
De repente, nas
asas dos seus braços
levado vi-me e, pelos
céus abertos,
caírem penas pelos meus
pecados.
________________
* Visite Ceará Literário e Nilto Maciel na Estante Virtual
________________
* Visite Ceará Literário e Nilto Maciel na Estante Virtual
/////