5
Para todas as formas de amor há sempre uma maneira de se compartilhar a solidão.
13
As ocasiões para o amor são sempre repentinas. O que explica a inconstância dos relacionamentos.
15
No amor raramente perdoamos o sentimento de vingança.
16
Também destruímos ao amar.
17
Nem mesmo no amor prescindimos da solidão.
18
No ofício do amor os corpos transgridem o espírito.
20
Amor: cobiça do corpo.
22
Amor: raro enleio em meio ao incerto jogo das representações.
23
Não somos culpados por amar e sim por sermos amados.
26
No sexo a carne transfigura o espírito submetendo-o. Assim, os mais íntimos desejos prevalecem sobre a moralidade e o animal vence a civilidade.
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