Alguém afirmou ser impossível fazer poesia em Brasília. Para outro, os poetas candangos imitam os modernistas de 1922, como se o Brasil tivesse sido criado no século XX. Luís Martins da Silva publicou quatro livros e uma latinha de poemas. Entretanto, se escapou às garras daqueles críticos, caiu nas malhas de outro: em vez de imitar o pessoal de 22, seguiu a trilha de Nicholas Behr, famoso por ter sido processado na Justiça comum, sob a acusação de editar e divulgar livretes mimeografados, considerados atentatórios à moral e aos bons costumes dos censores do pós-l964.
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2005
terça-feira, 13 de dezembro de 2005
Eles têm olhos azuis? (Nilto Maciel)
(Para Carlos Studart Filho)
Eu lia Jorge Garstman, quando ouvi gritos vindos da rua. Preocupado, fechei o livro e, enquanto me dirigia à janela, repetia o nome de Jacó Rabbi, como se do outro lado da parede ele estivesse sendo assassinado. O doido Manuel açoitava o tempo com os braços, pregando à pequena multidão de moleques e vagabundos do bairro.
— Os holandeses vão chegar. Já estão nas proximidades de Jacaúna – bradava o orador.
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