À primeira vista, parecerá que as palavras são excessivas no livro Enquanto o céu não cair, de Diogo Fontenelle. Logo, contudo, estará evidente o engano. Uma palavra a menos, e toda a sua estrutura poética estaria desfeita. Assim, não se há de falar em depuração de linguagem, em desbastamento. Trata-se de um estilo, uma maneira de transportar para o código da escrita a poesia que jorra farta. Toda essa justificação não invalida, entretanto, a crítica segundo a qual a Diogo Fontenelle falta certo cuidado na laboração do poema. Seria o caso de reescrever alguns versos, não se deixar encantar pela aparente simplicidade formal.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2006
quinta-feira, 15 de dezembro de 2005
A arca (Nilto Maciel)
De longe, avistei a aglomeração, e a curiosidade me arrastou para ela. Talvez algum mágico estivesse a encantar a pequena multidão. Podia tratar-se de comício, também. Avancei mais curioso, atento aos aplausos e modos daquela gente. Não, ninguém engabelava ninguém, e todos vestiam trapos sujos. Um cheiro de lixo mandou-me dar meia volta e volver. Porém, meus olhos queriam inventar o mágico ou o político, e me grudaram às costas do último molambudo.
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