Nilto Maciel é, e não de hoje, nome de expressão da literatura brasileira. Seus livros, todos eles, não se qualificam apenas pelos aplausos da crítica. Qualquer leitor que o leu viu, de pronto, desde o seu primeiro livro, que Nilto Maciel é um desses escritores que nascem feitos e irão até à morte em ascensão constante. E, para além da arte literária que produz, ele ajuda, como poucos, a empurrar para a frente esse “carro da miséria” que é a nossa literatura, uma cruzada sem fim contra tudo e contra todos, até contra moinhos de ventos. É, por tais méritos, um escritor íntegro e integral.
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quinta-feira, 21 de setembro de 2006
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
As insolentes patas do cão (Nilto Maciel)
Daquela noite lembro quase nada, tudo a se confundir na memória. Chego a pensar que foram muitas as noites, condensadas numa só ao longo do tempo e da angústia crescente. Às vezes ainda me digo: foi um sonho, foram muitos sonhos, misturados a lendas, histórias de trancoso, simples imaginações.
Brincávamos na sala, meus irmãos e eu, de trenzinho de caixas de fósforo, de bois e cavalos imaginários, de artista e bandidos de gibi, qualquer fantasia. E não existiam homens como nosso pai, nem mulheres como nossa mãe, e muito menos cachorros como aquele que nos apareceu de repente, patas à janela, a latir para dentro de nosso mundo.
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