A excelente apresentação de João Carlos Taveira sobre Vasto Abismo, conjunto de novelas de Nilto Maciel, não deixa margem para resenhas ou considerações de natureza periférica acerca dos valores essenciais das narrativas de que se compõe o mencionado livro. JCT analisa, com profundidade, o que acontece no plano submerso das narrativas de Nilto Maciel, de seus labirintos verbais, essa mistura engenhosa do erudito e do popular, os seus constantes apelos às vertentes da mitologia, da metafísica e do picaresco, além de outros fatores não menos significativos que interferem na construção da linguagem do autor.
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sábado, 27 de janeiro de 2007
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Never more (Nilto Maciel)
Ivo subiu à calçada. De longe avistou umas pernas desnudas. Quem seria aquela criatura? À esquerda um carro parado. O motorista de bigodes ria. De quê? E se também estivesse a olhar pelo espelho as pernas da garota? Cabelos louros a esvoaçar, distraída. Porém não podia ficar ali parado, feito um vagabundo. Havia mais gente na praça. O coração bateu mais intensamente. De relance viu a calcinha branca. À direita um homem e uma mulher conversavam, em pé. Riam também. Alguma piada. A mulher sacudia-se toda.
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