Transtornado, o homem recusava abrir a porta do elevador. Se do lado de fora estivesse um tigre à sua espreita? Vários tigres? Um horror! E tremia todo. Não conseguia nem sequer se manter em pé. Melhor sentar-se. E esperar, esperar, esperar. Passaria toda a noite, e quantas noites fosse preciso passar, dentro do elevador. Não, morreria de inanição e tédio. E se o tigre, os tigres abrissem a porta? De manhã os vizinhos, sua mulher só encontrariam alguns ossos. Nunca saberiam como e por que sumira tão misteriosamente. A ossada poderia ser de outro. Talvez de um cachorro grande. Nunca de um homem, dele. Não havia canibais na cidade. Nenhuma notícia deles.
Translate
domingo, 18 de fevereiro de 2007
A última noite de Helena (Dias da Silva)
(Igreja matriz de Baturité, isto é, de Palma, de cuja torre Helena foi jogada)
O lançamento deste livro de Nilto Maciel foi uma festa bonita. Com bastante gente enchendo o salão. Leitores muitos, portanto. Com certeza, em vista do valor da obra lançada e do destaque do Autor em meio às letras cearenses.
Ora, isso bota muita alegria na gente. Como um triunfo. Imagine-se o que vai na alma do autor flechando-lhe o espírito. Porque, amigo leitor, são pessoas se reunindo em torno de livro. Por causa de livro. E toda aquela gente estava ali, naquela noite, para festa de livro. Porque o contrário é o mais acontecido: número reduzido de público nesses momentos. Quase sempre. Por isso, foi uma coisa que encheu a gente de renovada admiração.
Assinar:
Postagens (Atom)
TODOS OS POSTS
Poemas
(615)
Contos
(443)
Crônicas
(421)
Artigos
(371)
Resenhas
(186)
Comentários curtos
(81)
Variedades
(59)
Ensaios
(47)
Divulgações
(26)
Entrevistas
(24)
Depoimentos
(15)
Cartas
(12)
Minicontos
(12)
Prefácios
(9)
Prosa poética
(7)
Aforismos
(6)
Enquete
(6)
Diário
(5)
Epigramas
(4)
Biografias
(2)
Memórias
(2)
Reportagem
(2)
Aviso
(1)
Cordel
(1)
Diálogos
(1)
Nota
(1)
TEXTOS EM HOMENAGEM AO ESCRITOR NILTO MACIEL
(1)
Vídeos
(1)
Áudios
(1)