Aos trinta anos de idade, Giovanni Cristofori já havia publicado três importantes obras: A vida do homem de Pequim, O homem de Piltdown e Como surgiram os prossímios. A seguir, se voltou para o Brasil, e leu Roquete Pinto, Artur Ramos e Gilberto Freyre. Quis conhecer os índios, a Amazônia, Sete Cidades, São Raimundo Nonato, cavernas, sítios arqueológicos, etc. Aconselharam-no a instalar-se no Rio de Janeiro. Poderia escrever A mulher de Ipanema. Sociólogos indicaram-lhe Recife, onde encontraria o autor de Casa Grande e Senzala. No entanto, aportou em Fortaleza, e, no dia seguinte, rumou até Palma. Apresentou-se às autoridades e falou de seus interesses científicos. O prefeito se mostrou surpreso: desconhecia cavernas nos arredores da cidade. Talvez o italiano encontrasse pequenas grutas, algumas cobras e, no final, a morte.
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terça-feira, 10 de abril de 2007
sábado, 7 de abril de 2007
A doida Maura (Aíla Sampaio)
De longe se avistava a casinha em cima do morro. Suas formas evanescentes se desenhavam entre as nuvens e, em dias enevoados, parecia suspensa no ar, bem perto do céu. Se o tempo fechava, desaparecia do horizonte, como por encanto. No inverno, o morro ficava verdinho, realçando o contorno das paredes. Dava para pensar que era baixinha e pequena, mas eu não discernia exatamente o seu tamanho porque entendia que na distância tudo ficava menor.
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