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segunda-feira, 9 de julho de 2007

Proust: além do reducionismo das biografias (Chico Lopes*)



 
Deve ser irresistível, para biógrafos, dispor de uma personalidade como a de Marcel Proust para cavar, aprofundar e revolver. Nos últimos anos, algumas biografias novas saíram. Tive acesso a duas, suponho que as mais notadas em livrarias – “A pomba apunhalada”, de Pietro Citati (Companhia das Letras), e “Marcel Proust”, de Edmund White (Objetiva). Mas, Proust falou tão bem e tão fundo de si que nenhum biógrafo pode ser mais interessante que ele mesmo, fazendo ficção, o foi. Só mesmo com uma arte literária aproximada à ficção pode-se fazer justiça a ele. O livro de Citati tenta isso.

sábado, 7 de julho de 2007

Hipnose (Nilto Maciel)


 














Andrew Albee chegou a Palma numa tarde quente. Maleta à mão, desceu do ônibus. Um menino ofereceu ajuda. “O senhor vai para o hotel?” O americano perguntou onde ficava o melhor hotel. “Aqui só tem um. Ali do outro lado da praça. Hotel Canuto.”