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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O homem de paletó (Simone Pessoa)



Desliguei a luz da cabeceira para me aninhar entre os lençóis. Quando me virei para encontrar posição mais aconchegante, olhei de relance para a parede... Um susto! Na penumbra do quarto, por trás do cabide, um homem alto, de paletó, estava parado. Devido à escuridão, não dava para distinguir o rosto na cabeça chata da criatura. Fechei os olhos e, por instantes, evitei me mexer enquanto meu coração quis pulsar acelerado.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pedras de toque (Descortinar) (Tânia Du Bois)





Quando a poesia é especial, a vida ganha um toque de suavidade.

“... Do perdido tempo / Do passado tempo / escuto a voz das pedras: // volta...

volta.../ E os morros abriam para mim / imensos braços...” Cora Coralina.