O médico Carlos Magno de Melo certamente encontrou na literatura o mesmo que autores como Dante Alighieri, A. J. Cronin, Pedro Nava, Moacyr Scliar, entre outros, vislumbraram, antes, durante e depois do exercício da medicina: a possibilidade de se dedicar também a algo que traz no seu bojo a vida e seus desmembramentos. Tanto a medicina quanto a literatura lidam diuturnamente com problemas humanos e, muitas vezes, se misturam em terrenos patológicos ou psicológicos. Escrever nada mais é do que prescrever soluções para os problemas alheios, com certa dose de alívio e contentamento para quem emite a receita. O médico precisa tanto de seus pacientes quanto o escritor de leitores. E essa correlação, explícita no sentido ontológico, é que, me parece, determina a atração para as duas profissões: o contato com seres fisicamente enfermos e abalados psicologicamente ou seres em busca de beleza e de compreensão da própria vida. Todo leitor, em essência, é um curioso do conhecimento, um potencial aprendiz…
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
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