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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bráulio Tavares e sua nuvem de hoje (W. J. Solha)




Glauco Mattoso é recordista mundial de sonetos. Mais extravagante, porém, é o recorde de Bráulio, que jamais baixou seu padrão extraordinariamente alto na coluna diária que mantém no Jornal da Paraíba desde março de 2003. Lembro-me de que Millôr me decepcionou quando vi seu Pif-Paf – delicioso quando lido a cada semana – acumulado em livro, mal-estar que se repetiu ante uma edição capa dura com as tiras diárias de Flash Gordon. Temi o mesmo quando Bráulio me disse que premeditava “A Nuvem de Hoje”. Mas acabo de reler de uma sentada essa primeira leva de cem artigos seus, publicação da Latus – Editora da Universidade Estadual da Paraíba – constatando, grato, que o acúmulo deles apenas fez aumentar a enorme admiração que sempre tive pelo jornalismo cultural do nosso romancista de ficção científica, roteirista de TV e cinema, compositor, etc etc.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Erotismo na arte (Tânia Du Bois)


(Toulouse Lautrec)

“A fronteira que divide o erótico do pornográfico nunca teve contornos muito nítidos. No Brasil, o erotismo confunde-se com o obsceno. Até pouco tempo, não era elegante a exibição explícita das partes íntimas do corpo humano, que hoje são expostas até na televisão...” (Ney Flávio Meirelles)

Ao analisar o erotismo na arte literária, desenho e pintura, vejo que provocamos o prazer que existe dentro de cada um, porque na arte é permitida uma leitura individual e, sem dúvidas, um olhar aguçado à procura da imagem embutida do desejo de descobrir o interior das pessoas e das coisas.