Na crônica “Gengis Khan na poeira”, comentei o meu espanto ante o fato de, graças à alta tecnologia, viver melhor, “em muitos aspectos”, que a nata da elite do mundo pré-industrial. Alguns amigos, em mensagens de e-mail, levantaram questões que, realmente, põem em xeque esse entusiasmo. Não sou bom enxadrista, mas vamos ver como me saio.
Sim, foi feito um teste e restou provado que uma Ferrari demora muito mais a atravessar Londres, hoje, do que uma carruagem no século XIX. Será, porém, que isso se deve mais à tecnologia moderna em si ou à sua conformação – acidental – ao sistema sócio-econômico em que vivemos?

