Não a chamo, calo-me quando lhe escuto a cadência dos passos cavos no oitão da minha casa. No mais das vezes, na vã tentativa de não lhe dar guarida, fecho o semblante, enrugo a testa... e faço cara de poucos amigos. Aí, acabo logo percebendo, é que ela se abanca na minha alcova vazia! Alcova antes habitada apenas por mim, por meus livros e rabiscos.
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domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
O concerto inebriante do Poeta de Meia-Tigela (Nilto Maciel)
(Nilto, Poeta de Meia-Tigela, Pedro Salgueiro, Raymundo Netto e Manuel Bulcão)
Vi, pela primeira vez, o Poeta de Meia-Tigela numa noite de ano da dezena inicial do terceiro milênio. Visão que me estarreceu. Imaginei-me em estado de alucinação. Sim, aquela figura esguia, quase transparente, alva de pele e roupas, a caminhar na minha direção, me fez tremer. Culpei a bebida. Andava então a me embriagar todo dia. A ter pesadelos, acordar trêmulo e com ganas de subir ao mais alto do prédio e de lá me jogar para o precipício do nunca mais.
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