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terça-feira, 17 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
A companhia da solidão (Clauder Arcanjo)
Não a chamo, calo-me quando lhe escuto a cadência dos passos cavos no oitão da minha casa. No mais das vezes, na vã tentativa de não lhe dar guarida, fecho o semblante, enrugo a testa... e faço cara de poucos amigos. Aí, acabo logo percebendo, é que ela se abanca na minha alcova vazia! Alcova antes habitada apenas por mim, por meus livros e rabiscos.
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