“Eu sou eu, íntegro e inviolável dentro de mim mesmo. (…) O que está no limiar e afogado no abismo.” (José Alcides Pinto, 10/09/1923 — 03/06/08)
(José Alcides Pinto)
Quando morre um poeta o mundo fica lastimavelmente mais pobre. Terrivelmente mais triste. Inevitavelmente mais feio. Às 11h15min de um sábado, dia 31 de maio de 2008, um imenso dragão, disfarçado de motocicleta, atacou impiedosamente o velho poeta, de 85 anos, José Alcides Pinto, em plena Rua General Sampaio, bem em frente ao palacete conhecido como Vila do Barão, de ladinho da Praça da Bandeira, nos arredores da Faculdade de Direito do Ceará.