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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Quando morre um poeta (Pedro Salgueiro*)

“Eu sou eu, íntegro e inviolável dentro de mim mesmo. (…) O que está no limiar e afogado no abismo.” (José Alcides Pinto, 10/09/1923 — 03/06/08)

(José Alcides Pinto)
 
Quando morre um poeta o mundo fica lastimavelmente mais pobre. Terrivelmente mais triste. Inevitavelmente mais feio. Às 11h15min de um sábado, dia 31 de maio de 2008, um imenso dragão, disfarçado de motocicleta, atacou impiedosamente o velho poeta, de 85 anos, José Alcides Pinto, em plena Rua General Sampaio, bem em frente ao palacete conhecido como Vila do Barão, de ladinho da Praça da Bandeira, nos arredores da Faculdade de Direito do Ceará.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Elizabeth Taylor (Teresinka Pereira)




Todas queríamos ser
Elizabeth Taylor.
Uma vez pintei
meu cabelo de negro
e calçava sapatos
com saltos tão altos
que não podia equilibrar-me
sobre meus anos juvenis.