Enquanto lia o romance Carnavalha, de Nilto Maciel (Ed. Bestiário, 2007), lembrava-me de muitos livros e filmes. A impressão frequente de que a obra do cearense é uma série de contos amarrados pela unidade de tempo e lugar, encaminhou-me ao Decameron de Bocáccio, com sua centúria de histórias. E veja isto:
Os gatos, cada vez mais numerosos, pareciam milhares. E miavam sem parar, garras e dentes à mostra. A mulher abria a porta da rua: “Vamos fugir, Juarez. A casa fica para eles”. (páginas 94/95)