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domingo, 14 de agosto de 2011

Renato Tardivo e o avesso da moda (Nilto Maciel)




Acordei cedo hoje e nem me lembrei de que se comemora o dia dos pais. Após o café da manhã, vistoriei o escritório: o que fazer neste domingo? Numa estante, a placa que em Limoeiro do Norte me entregaram Eugênio Leandro, Raymundo Netto, Gylmar Chaves e outros escritores. Aconteceu naquela bonita cidade do Ceará a I Feira do Livro, iniciada dia 11. Deixei a homenagem de lado e amaciei a lombada de doze livros que me esperam para leitura ou comentário. Fechei os olhos e apontei o dedo indicador para um deles: Será este o escolhido para ser devorado hoje. Abri-os e vi o dedão duro apontado para o pequeno Do avesso (São Paulo: Com-Arte, 2010), de Renato Tardivo. Há dias o namoro (o livro), com lambidas nas orelhas e afagos em suas partes íntimas. Pleno de erotismo, levei-o nos braços até o sofá da sala e me pus a admirá-lo.

Um convite aos frascos e comprimidos (Renato Tardivo*)

















Márcio Almeida, escritor, jornalista e professor universitário, publicou recentemente A minificção do Brasil: em defesa dos fracos & dos comprimidos (Edição do autor, 2010).

O livro é uma coletânea de ensaios que, como já diz o subtítulo, sai em “defesa dos frascos e dos comprimidos”. Temos, nesta obra, o retrato de um acurado trabalho de pesquisa e leitura crítica, que visa apontar os mecanismos pelos quais autores relevantes são deixados de lado.