Não sei o que fiz pra merecer tanta consideração da parte de Nilto Maciel. Nós nunca nos vimos, nunca trocamos uma palavra que não fosse por e-mail, não tenho deztões da competência que ele tem pra escrever um conto, muito menos um romance louco como Carnavalha. Mesmo assim, o Nilto vive me cobrindo de gentileza. No ano passado, me mandou os dois volumes dos seus Contos Reunidos. Mês passado, sempre pelas mãos do seu cupincha Pedro Salgueiro, me mandou o tal romance desvairado e o seu último livro de contos, Luz vermelha que se azula. Os contos, devorei em uma tarde. O livro demorou mais um pouco: dois dias.
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domingo, 4 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
Com a alma à beira do abismo (Regina Ribeiro)
(Fonte: O POVO Online/OPOVO/Vida e Arte, Fortaleza, 3 de setembro de 2011)
Na publicação, Nilto Maciel embaralha tramas, mistura vozes num jeito enxuto de narrar (KLEBER A. GONÇALVES)
Novo livro do contista Nilto Maciel mostra o avesso do homem contemporâneo. Com leveza trafega pelos sonhos impublicáveis, perversões e desejos humanos. Num mesmo plano expõe o sagrado e o profano
Uma das vantagens de ler um livro de contos é poder seguir um ritmo próprio escolhendo as narrativas pelo título, como se fosse um jogo, ou simplesmente pelo humor do dia. Pronto, é este. Não é diferente com o Luz vermelha que se azula, do contista Nilto Maciel, lançado na última terça-feira. Aí é que mora o engano. É diferente.
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