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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nada do que... (Clauder Arcanjo)



Nada do que foi virá.
Nada do que já veio renascerá.
Tudo se renova naquilo
Que nos encanta, e espanta.


Mossoró-RN, 24/11/2011
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dimas Macedo e a brisa do Rio Salgado (Nilto Maciel)

(Poeta e ensaísta Dimas Macedo)

Recebo livros de Dimas Macedo desde 1980. O primeiro deles foi A distância de todas as coisas. Morava em Brasília havia uns três anos apenas, porém sentia uma saudade tão grande de nossa pátria cearense que aqueles poemas me fizeram chorar. “Amo-te, Lavras, / nasci de ti, / do teu útero perfumado / que se dilatou com o tempo / para receber mais um filho, /pois parti, /o dever da vida me enxotou / para fora de ti”. Lavras significava para mim o Ceará e não apenas a terrinha onde nasceu o poeta.