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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Equívocos, co-autoria e a morte do livro (Valdivino Braz)
Volta e meia, a cada ano que se inicia, o jornalismo cultural nos solicita e publica um “programa de leitura”. Meio que avesso à contingência de preestabelecer e repassar relação do que pretendemos ler no decurso de um novo ano, me pergunto em que, a fundo, isso possa interessar e ser útil a algum leitor, leigo que seja ou letrado em matéria literária. Alguma concreta curiosidade ou real interesse quanto a isso? Quem, realmente, quer saber o que estamos lendo, ou se interessa pelo que vamos ler? E para quê quer saber? Sabê-lo servirá, porventura, a algum parâmetro ou nobre propósito? Constituirá, aqui e agora ou algures, alguma espécie de farol, sinal indicativo, vetor valorativo, substancial roteiro de leitura?
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