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quarta-feira, 6 de junho de 2012

O ser humano e o mundo virtual (Emanuel Medeiros Vieira)

Para o amigo Zé MeMe
“Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se”. (Gabriel Garcia Márquez – que está completando 85 anos)

Um estudo da “Cyberpsychology, Behavior and Social Networking” descobriu que quanto mais tempo as pessoas passam no Facebook, mais elas acham que seus amigos são felizes e, em consequência, se sentem mais tristes. Não é a minha área. O que me interessa é a vida do ser humano nessa nova era digital. Mesmo me considerando um “velho datilógrafo”, creio que o desafio é sabe lidar com um outro mundo – virtual. Aproveitar as suas potencialidades, mas NÃO SE TORNAR ESCRAVO DELE. A internet acelera a comunicação? É claro. Mas aprofunda a mesma? Essa “necessidade” de estar sempre “compartilhado” (virtualmente, não na vida real) pode gerar uma ansiedade tremenda. Digo algo de novo? Não.

Cartas a um jovem escritor (Adelto Gonçalves*)




I

Quem procurar saber quem foi Carlos Magalhães de Azeredo (1872-1963) na história da Literatura Brasileira, dificilmente, haverá de encontrar referências mais aprofundadas. Afrânio Coutinho em Brasil e brasileiros de hoje (Rio de Janeiro, Sul-Americana, 1961) e Raimundo de Menezes em Dicionário Literário Brasileiro (Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1978) citam-no e no portal digital da Academia Brasileira de Letras pode-se encontrar uma breve biografia. Foi um dos fundadores da Casa e o acadêmico que mais tempo ocupou sua cadeira: 66 anos.