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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Os escritores e a crítica – 6 (Franklin Jorge)


(Honoré de Balzac)

Escrevendo em 1838 o que seria o cume de sua já célebre Comédia Humana, Balzac insere em “Esplendores e Misérias das Cortesãs”, ao falar das mulheres que se vendem, um curto e exato debuxo do que seria um crítico em ação naquele momento vivido na França, no efervescente período entre a República e a Restauração. Entorpecido na labuta, para quem tudo são palavras, palavras, palavras, o crítico é caracterizado, em síntese, por uma profunda despreocupação para com as fórmulas da arte.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A fortuna crítica de Nilto Maciel (João Carlos Taveira*)



Recentemente, ao reunir o material crítico sobre a ficção e a poesia de Nilto Maciel, surgiu de chofre uma dificuldade: qual o critério a ser adotado para apresentar os artigos, resenhas e ensaios publicados sobre a obra do autor de A rosa gótica?

No primeiro momento, optou-se pela importância dos nomes dos articulistas, mas isso foi logo rejeitado pelo despropósito da ideia. Em seguida, veio à baila a compilação do volume por ordem alfabética dos textos, solução que pareceu também meio estapafúrdia; portanto, logo descartada. Que fazer, então?