27
No sexo, o amor partilha apenas a desesperança de um ato incólume.
29
No amor pagamos tributo de nossos defeitos assim como de nossos melhores intentos.
37
No sexo, o pudor é o estigma pelo qual o espírito ainda faz-se pulsar.
42
A insuficiência do homem advém do fato de que ele morre e de que nada pode ser feito ou remediado por aqueles que permanecem vivos.
43
Na morte tudo nos remete à vida.
44
Não raro, na iminência da morte consentimos em viver.
45
Se a morte possui uma dimensão trágica, essa reside no encerramento definitivo de todos os fatos, pois a vida não tolera dimensões definitivas.
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