Crônica nº 1 dos membros da ACL
(Escritora Marly Vasconcelos)
Sempre considerei adequado à poesia, esse nome de suave leveza azul. Li um poema dela, tinha adolescência na alma ainda, foi num livro de português da antiga oitava série ginasial. Apreciava muito tais compêndios didáticos, verdadeiras antologias de iniciação literária. Os da Magda Soares eram os meus preferidos. O texto de Marly figurava em versos livres admiráveis, de ritmo largo e vibrante como as vagas da Praia do Futuro. As metáforas fluíam espontâneas como em “profundamente” de Manuel Bandeira.