95
O que louvamos nos outros são as prerrogativas de nossas mentiras.
109
Não sabemos da verdade que nos dilacera enquanto não nos tornamos cônscios de nossas mentiras.
110
Ninguém pode prescindir de seus vícios.
117
Como cadáveres não sepultados a clamarem por enterro, de alguma forma nossos erros nos acompanham.
120
Se pudéssemos mudar o passado certamente nos tornaríamos escravos de todos os equívocos.
127
Podemos ser impiedosos quando pautamos nossos desejos na indiferença de suas consequências.