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terça-feira, 21 de agosto de 2012

A suíte de Marília Arnaud (Astier Basílio)


Esta é uma história feita por faltas.
É por não haver uma mãe e é por não haver um amante que somos conduzidos pela mão de uma menina como a um violino, instrumento a que se dedica em seus dias de infância e que lhe dão a certeza de sua limitação.
Somos guiados por uma narradora que diz: “envelheci, e ainda tenho nove anos”.
Este é o primeiro de alguns jogos de espelhos dos quais se compõe esta Suíte de silêncios.

Julgamento de uma crônica (Nilto Maciel)




Comentários às minhas fantasias eu os recebo com muita gratidão. Em relação à mais nova delas – “De talento, rugas e torta holandesa” (que nasceu de  observação de um leitor à crônica “O que significa talento?”) – alguns amigos se apressaram e escreveram umas delícias (que estão na parte inferior da postagem do escrito, na parte reservada a apreciações). Foram eles: Carlos Trigueiro (contista e romancista de primeira grandeza), João Carlos Taveira (poeta de alto nível), uma admiradora anônima, W. J. Solha (um dos mais completos artistas da cena brasileira), Clauder Arcanjo (poeta e contista de fina cepa), Pedro Du Bois (um dos bons poetas “novos” – conheço há pouco tempo a sua poesia), Tânia Du Bois (cronista feita de poesia), Angela Schnoor (contista de muitos méritos). Por fora ou em particular (e-mail), recebi outros tantos mimos (também chamados de elogios). Transcrevo alguns:

Solha (de novo): “Ah, Nilto, não tenho muita paciência pra essas novas tecnologias. Se meu parecer não saiu no seu blog, fica, aqui, a sua essência: Que inveja de seu personagem! Caramba, as estórias são verdadeiras? Que inveja tenho de você! Ah, não são? Fica a inveja de sua imaginação!”

Napoleão Valadares (poeta, contista, romancista, dicionarista, etc. da mais alta competência): “Imperador da Crônica, Se Maria Godiva reaparecer por aí, passe para ela outras frases de Guimarães Rosa. Se ela ficar muito encabulada, lasque esta de José de Alencar: "Tudo passa sobre a terra." Abração do seu súdito literário. Napoleão”.

Maria Lindgren (escritora que conheci no site Cronópios): “De Nilto Maciel, sempre ótimo. Maria Lindgren”.

Jorge Tufic (um dos nomes fundamentais da poesia brasileira): “Mestre Maior: Pode também ser um romance (inacabado). Parabéns!”

Regine Limaverde (uma das poetisas que mais ousaram no erotismo), em resposta ao meu convite de leitura (Meus amigos e minhas amigas: Leiam minha crônica nova (assunto: talento; personagens: Maria Godiva, Maristela da Conceição e, secundariamente, dois sujeitos). (...) Aceito comentários, até os mais ferinos. Abraço grande.): “Jamais faria um comentário ferino ao Nilto que nunca comparece às nossas reuniões da ALANE. Gostei muito e até vou propagar esse amor é sede depois de se beber água. De quem é mesmo? Guimarães Rosa? Um beijo, Regine”.

Abel Sidney: “Legal a crônica, Nilto! A turma dos sessentões, amigos seus, excitaram-se pelo motivo errado, creio eu. A excitação está em simplesmente se ter uma Maria Godiva como leitora (atenta, inteligente, prendada). Ou estou sublimando demais?! O restante é imaginação. (...) Abraços. Abel”.

Muitos e muitos outros virão. Enquanto não vêm, observo duas contagens: no dia de hoje (20 de agosto de 2012) foram mais de 350 visitantes, sendo mais de 100 os leitores da crônica.

Obrigado a todos.
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