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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Luz vermelha que se azula (Dias da Silva)



 
Para ler o que é bom, a condição é não ler o que é ruim. Daí por que leio tão somente o que é bom: por exemplo, os contos de Luz vermelha que se azula, do escritor Nilto Maciel.
Sempre ajudam no conhecimento do autor quaisquer referências. Assim, tenham-se estas: Nilto Fernando Maciel, nascido em Baturité, Ceará. Em parceria, cria, em 1976, a revista O Saco, de inúmeros leitores. No espaço entre 1992 e 2008, edita corajosamente e incansavelmente, Literatura: revista do escritor brasileiro, sempre bem acolhida, no cenário das letras.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Apontamentos com Airton Monte (João Soares Neto)


(Airton Monte)


“Nunca abrirei mão dos meus sonhos, mesmo que eles se transformem em pesadelos”, dizia ele. 1. Airton Monte viveu sempre na era de Aquário. Menino de colégio marista. Adolesceu no frigir dos anos 60, jogou peladas, pintou e bordou, sem esquecer-se de ler e estudar. Depois, já médico, andava com Rogaciano Leite Filho, entre outros, curtia os bares do Benfica, o Estoril, já na decadência, e amava a vida. Parecia o Leminski, a dizer: “Haja hoje para o tanto ontem”. 2. Tímido como um monge trapista, limpava as grossas lentes ao ver os balanços das cadeiras. Não as de sentar. 3. Deu-se um tempo nas traquinagens e casou-se com a prima, Sônia, sabedora de seus poréns, amante e companheira que lhe deu os filhos Bárbara e Pablo, hoje adultos e abalados pela perda do irmão maior que os adorava na sua esquisitice. Agora, eles são o Airton para a Sônia. Lutem pelo futuro para discernir o resultado do presente.