Convencionalismo
e Irrelevância
Poucas e Boas
O filme Poucas e Boas (Sweet and Lowdown, EE.
UU., 1999), de Woody Allen, a respeito de hipotético guitarrista estadunidense
de jazz, demonstra competência formulativa e direcional, incidindo aquela nas
imaginosas situações vividas pela personagem e esta no domínio da direção.
Requisitos, aliás, exigidos de qualquer filme, por mais comercial seja, que é o
caso, no qual, tirante os atributos citados, nada mais resta do que passatempo
digerível entre selecionada musicalidade e peripécias e extravagâncias nas
quais se envolve o protagonista, mercê de forte desorientação vivencial
atribuída por Allen, autor da estória, tanto a temperamento caótico quanto à
formação desordenada, temperados e liquidificados filmicamente com habilidade e
leveza à margem da arte cinematográfica, não, porém, da musical, que exalta e
exalça.