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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Filmes recentes de Woody Allen (Guido Bilharinho)



Convencionalismo e Irrelevância


 Poucas e Boas

                        O filme Poucas e Boas (Sweet and Lowdown, EE. UU., 1999), de Woody Allen, a respeito de hipotético guitarrista estadunidense de jazz, demonstra competência formulativa e direcional, incidindo aquela nas imaginosas situações vividas pela personagem e esta no domínio da direção. Requisitos, aliás, exigidos de qualquer filme, por mais comercial seja, que é o caso, no qual, tirante os atributos citados, nada mais resta do que passatempo digerível entre selecionada musicalidade e peripécias e extravagâncias nas quais se envolve o protagonista, mercê de forte desorientação vivencial atribuída por Allen, autor da estória, tanto a temperamento caótico quanto à formação desordenada, temperados e liquidificados filmicamente com habilidade e leveza à margem da arte cinematográfica, não, porém, da musical, que exalta e exalça.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Tonho França: o adeus do cais (Nilto Maciel)



(Tonho França)

Eu não deveria iniciar esta crônica com um chavão, mas não temerei a cara feia de ninguém: A Internet é uma maravilha. Pronto, está escrito o chavão. E por que isto?  Porque, não fosse a Internet, eu não teria conhecido dezenas de escritores. Ora dirão os eternos insatisfeitos , muitos não valem nada, não sabem escrever, são uns principiantes. Pois tenho tomado conhecimento de centenas de bons escritores, primeiro na tela do computador, depois em livros. Esta semana foi a vez de Tonho França, que mora em Guaratinguetá, São Paulo, nasceu em 1965, publicou quatro obras e, com outro jovem escritor, Wilson Gorj, criou a Editora Penalux. (No prelo, mais um manuscrito meu. Umas memórias literárias. Porém, isto é assunto para depois).