Cronista que se preza escreve pelo
menos uma crônica sobre passarinho. Esta não é bem uma regra, mas, digamos
conta pontos, acrescenta milhagem, é indicativa de que o escriba cronicou sobre
quase tudo, das pequenas ocorrências fortuitas da vida à existência efêmera de
seres emplumados. É sinal de que uma ponta indisfarçável de lirismo sempre
esteve incluída no seu horizonte de interesses. E o lirismo – isto também não é
uma regra, mas agrega respeitabilidade –, explícito ou embutido, salvo juízo em
contrário, é um componente primordial da boa crônica.
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domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Palavras (Carlúcio Bicudo)
Palavras boiam sobre o
papel,
como pensamento
aprisionado.
São letras aglutinadas pelo
pincel
que desliza suavemente pelo
cartonado.
Algumas palavras são
algemas
que encarceram as letras na
celulose.
Outras formam docemente
poesias.
Refletindo palavras em
simbiose.
O papel é um campo aberto.
Pronto para rimar liberdade
com verdade.
Semeando palavras a florir.
Livros fechados não
reluzem...
Livros abertos simplesmente
traduzem...
Palavras impressas na forma
de luz.
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