Acabo de ler o diário de
Nilto Maciel. Trata-se de anotações críticas sobre literatura, sem prejuízo, no
entanto, de confissões e questionamentos pessoais. Os cadernos compilados em Menos
vivi do que fiei palavras (Editora
Penalux, 2012), sem nomeação de dias e meses, estão datados de 1986 a 1992, período em que
o autor de Vasto abismo ainda vivia em Brasília. Pelo que
declara em algum trecho, abandonou de vez o exercício desses apontamentos.
Não quer mais saber do assunto. Publicar os velhos
compêndios em livro já lhe custou grande esforço, muita coragem. Basta!