Translate
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
Atlântico (Emanuel Medeiros Vieira)
(Emanuel Medeiros Vieira)
Imperfeitos,
singraram o
Atlântico,
mãos ansiosas,
mapeando novas terras,
bússolas afetivas,
acalentando sonhos
distantes,
peles queimadas,
gosto de sal na boca
(tanto mar, tanto
mar),
febre, malária, fibra
e pranto.
Na cadeira de balanço
–
depositário da
memória da tribo,
contemplo a caravela
de madeira, pai, mãe, tio
violinista,
um agregado louco,
penso no Atlântico,
velas ao vento,
astrolábios,
à beira do poço do
passado,
que não passa nunca,
imanente no presente.
Mas proclamo –
celebrante –
“terra à vista, terra
à vista”.
(Alvíssaras!)
/////
Assinar:
Postagens (Atom)
TODOS OS POSTS
Poemas
(615)
Contos
(443)
Crônicas
(421)
Artigos
(371)
Resenhas
(186)
Comentários curtos
(81)
Variedades
(59)
Ensaios
(47)
Divulgações
(26)
Entrevistas
(24)
Depoimentos
(15)
Cartas
(12)
Minicontos
(12)
Prefácios
(9)
Prosa poética
(7)
Aforismos
(6)
Enquete
(6)
Diário
(5)
Epigramas
(4)
Biografias
(2)
Memórias
(2)
Reportagem
(2)
Aviso
(1)
Cordel
(1)
Diálogos
(1)
Nota
(1)
TEXTOS EM HOMENAGEM AO ESCRITOR NILTO MACIEL
(1)
Vídeos
(1)
Áudios
(1)