É preciso considerar que muitos autores estão surgindo dentro dos Estados do Nordeste e até nos do Centro-Sul e que não são divulgados. E merecem as honras de nomes nacionais, suas obras são realmente excelentes. Ninguém sabe por que motivo a imprensa e a mídia os trocam por “valores” duvidosos, sem leitores e sem crítica que os suportem, que ficam encalhando as livrarias, os supermercados e até as bancas de jornal. Ou será que os leitores e os críticos que não moram nos grandes centros não têm competência? Isto é o que eu chamo julgar uma obra pelo simples fato de o endereço do Autor não estar numa grande capital como Rio e principalmente São Paulo. Verdadeiro absurdo, verdadeiro contra-senso! É inversão de valores.
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
O homem desoriental - VII (Mariel Reis)
(Henri Matisse, A alegria de viver)
Ela desperta do sono
Coberta de pedrarias invisíveis
Vestida com a túnica sutil
Do meu desejo.
Os seios apontam para o horizonte
Com a ânsia de expandir-se;
O ventre de penugem escassa
Uma larga planície.
Lá semeio meu tesouro.
Ela desperta do sono
Coberta pela gaze fina,
As partículas do dia
Intrometem-se em sua pele.
O sol vem para sua companhia
Enquanto despede-se do resto de sono;
Ela brilha como as pedrarias invisíveis
Que lhe recobrem a nudez – sua única veste.
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