O pensamento está no cerne da escrita, diz-nos Constantine François, conde de Volney, um desses homens que mais tem pensado.
Visionário
kantiano, autor de um catecismo contendo os princípios físicos de moral
extraídos da organização do homem e do universo, desejava que o seu livro – A Lei Natural – viesse a tornar-se de
leitura universal na Europa.
Sempre
me atraíram os pensadores e os moralistas que nos estimulam a pensar e,
sobretudo, a duvidar metodicamente, com paixão e constância, pois, afinal,
sensatez de espírito quer dizer retidão, preleciona o conde, acrescentando que
o preceito do Evangelho é o mesmo que o da natureza.