Nilto,
A arte
sempre fornece dois grandes momentos para quem a usufrui: aquele em que se
lê o romance, vê o quadro, assiste a uma peça ou filme... e,
outro, em que alguém faz desse primeiro momento uma análise tão
acurada quanto bela. Você domina esses dois instantes. É sempre uma delícia ler
suas estórias e um gozo ver o que diz das produzidas pelos outros.
Ao ler,
agora, seu Gregotins de desaprendiz,
uma constante nas suas resenhas me lembrou a frase de uma grande figura
pessoense dos anos 60, quando cheguei à Paraíba: o professor de literatura da
UFPB Juarez da Gama Batista. "Arte - me disse ele em sua casa - é o
momento em que a pedra que atiramos pro alto para... antes de começar a
cair". Os textos desse seu livro sempre têm esse momento em que a opinião
se cristaliza e faz a sua surpresa. Apresento alguns: