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domingo, 21 de abril de 2013

O cosmopolitismo de A quadragésima porta (Guido Bilharinho)




Com exceção da obra de Teresa Margarida da Silva e Orta (Aventuras de Diófanes, de 1752), de temática grega, clássica, e de um ou outro romance de capa e espada, de cunho meramente comercial, ou mesmo literário, mas, fraco, como Uma Lágrima de Mulher (1880), de Aluísio Azevedo, ou, ainda, Eulâmpio Corvo (1909) e a trilogia Heloísa d’Arlemont (1918/?), do pernambucano Zeferino Galvão (1864-1924), e início de Mana Silvéria (1913), do gaúcho Canto e Melo, a ficção Brasileira palmilha trilha única e comum quanto à localização geográfica, social e econômica da temática elegida, sempre restrita ao Brasil.
                    

sábado, 20 de abril de 2013

As peripécias de um casal em lua de mel tardia (Maria Lindgren)




  
Lua de mel tardia nem sempre pode ser um sucesso. Claro, dois velhotes com problemas de caminhar jamais seriam os mesmos quase atletas do início do casamento. As pernas frouxas de um e a coluna caquerada de outro denotavam o futuro de viajantes: passo tartarugado, costas meio curvas, atrasos, atrapalhações.

Graças a Deus, as cabeças ainda estavam quase no lugar. Digo quase porque, às vezes, falhavam, nos deixavam na mão, com a cara rubra dos que percebem besteiras em ação.