Grande cultor de contos, o cearense
Nilto Maciel envia a esta seção mais uma coletânea do gênero: Luz vermelha que se azula (Fortaleza:
Expressão Gráfica Editora, 2011). O livro se compõe de mais de sessenta textos,
quase todos muito curtos, e são divididos em três partes. Cada uma dessas
partes é caracterizada pelo autor, sendo que a primeira parte compreende “contos
acolhidos”, ou seja, extraídos do inconsciente. A segunda parte seriam “contos
de memória”, formados por lembranças da sua infância. E os da terceira parte,
que Maciel designa de “contos da História”, são engendrados a partir de
personagens históricos, quando o Autor procura “humanizar os homens célebres” e
“inventar personagens que se aproximam dos mitos”.
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quarta-feira, 8 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
Catedral (Jorge Elias)
Relicário
: poço fundo
de imundície de não acabar
mais,
pomba alfinetada no teto neogótico,
Hosana nas alturas,
Hosana nas alturas,
Hosana nas alturas,
crucifixos de porcelana,
botija
erguida com carvão de hóstias
derretendo em línguas de sogra,
dízimos periódicos,
pia abismal
: carimbo úmido de pecado,
sorriso de alívio
do réu confesso
, absolvido,
e a imagem de Cristo,
que não tem nada
com isso.
Vitória, 4 de maio de 2013
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