É-me quase impossível elaborar análise longa de
pequeno conjunto de versos. Não consigo passar de dez linhas. Tenho conseguido
essa façanha com narrativas de tamanho médio (cerca de cinco páginas de livro
de formato tradicional). Dei-me hoje, porém, tarefa de possível realização:
examinar oito diamantes. Por que esse número? Por que não oitenta ou a obra
completa?
Translate
segunda-feira, 3 de junho de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Luciano Maia (W. J. Solha)
Vasculhava, apático, Do Mar ao Rio, com sonetos de Luciano Maia,
quando encalhei num deles em castelhano – Cuerpo de Mujer, Blancas
Colinas.... Suspeitei que sua beleza se devesse ao idioma – “una luz conmovida”, “la luna se apresó como una esclava” – mas vi,
duas páginas antes, os mesmos versos em português, e eles me confirmaram estar
diante de um poeta. O interesse cresceu. Maia começa o excelente O Grito, de
Edvard Munch dizendo “A ponte aponta um céu doente” – e isso me remeteu
diretamente ao célebre quadro maior da angústia –, e ele encerra Fatvm, dedicado a Antonio Girão Barroso,
lembrando que “tua mágica escritura (...) perdura / nestes versos, dos teus
dessemelhantes / mas irmanados numa Dor Futura”. Isso – digo também rimando – parece-me
poesia pura.
Assinar:
Postagens (Atom)
TODOS OS POSTS
Poemas
(615)
Contos
(443)
Crônicas
(421)
Artigos
(371)
Resenhas
(186)
Comentários curtos
(81)
Variedades
(59)
Ensaios
(47)
Divulgações
(26)
Entrevistas
(24)
Depoimentos
(15)
Cartas
(12)
Minicontos
(12)
Prefácios
(9)
Prosa poética
(7)
Aforismos
(6)
Enquete
(6)
Diário
(5)
Epigramas
(4)
Biografias
(2)
Memórias
(2)
Reportagem
(2)
Aviso
(1)
Cordel
(1)
Diálogos
(1)
Nota
(1)
TEXTOS EM HOMENAGEM AO ESCRITOR NILTO MACIEL
(1)
Vídeos
(1)
Áudios
(1)