Vejam que coincidência.
Z anda para cima e para baixo com um Neruda debaixo do braço, está naquela fase
vulnerável, vinte, vinte e um anos, quando amor e rebeldia se transformam numa
química explosiva. Há pouco ou nada o que fazer na pensão em que Z vive. Tanto
pior. O efeito Neruda pode ser ainda mais devastador para uma situação assim.
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domingo, 28 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
Observação (Mariel Reis)
A cuia de arroz
sobre a bancada.
Dois ou três
bilhetes rabiscados:
O primeiro é ao
vento com pés
Tão delicados
que não afundam
Sobre a coberta
esticada da cama;
O segundo é ao
calor de mãos cálidas
Tão tênue
quanto o vapor da chaleira
Com água em
efervescência para o chá;
E o terceiro é
à voz de corpo rarefeito
Tão diáfano
quanto a neblina suspensa
Sobre o topo da
montanha feito um chapéu.
Eles nada dizem
de especial sobre nada
É apenas um bom
exercício para as mãos
Manterem-se
ocupadas enquanto a mente
Penetra à
natureza em seus desvãos.
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