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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Ensaio crítico resgata Gonzaga (Ronaldo Cagiano*)





Fruto de uma incursão crítica em sua vida e obra, o poeta Tomás Antônio Gonzaga acaba de merecer um justo resgate em publicação da Academia Brasileira de Letras, que em sua coleção “Série Essencial” convida um especialista para discorrer sobre autores que inauguraram as cadeiras da Casa de Machado de Assis. 


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sobre “Como me tornei imortal” (Sânzio de Azevedo)



            (Sânzio de Azevedo, poeta, ensaísta, historiador e professor de Literatura Brasileira)

Caro Nilto Maciel:            
Muito obrigado pela oferta do seu livro Como me tornei imortal que, antes de tudo, está belíssimo graficamente, como eu já disse à Albanisa. Obrigado também pelo capítulo sobre mim, altamente generoso. Senti falta apenas de uma alusão às cartas que trocamos, eu em Fortaleza e você em Brasília. No capítulo sobre o Raymundo Netto, flagrei uma pequena falha da sua memória: O Raymundo viajou a Aracati numa kombi comigo e com o Salgueiro. Foi quando o vi pela primeira vez. Bom, obrigado mais uma vez.
(...) Vivo me gabando de quase só escrever sobre defuntos, e defuntos muito antigos, mas, lendo seu livro, vejo que tenho interagido com um bocado de gente viva: fui amigo de Moreira Campos, sobre quem escrevi antes e depois de sua morte; escrevi um ensaio sobre um livro inédito do Francisco Carvalho, A Barca dos Sentidos, que ele terminou pondo como introdução do volume; prefaciei os 20 Sonetos do Amor Romântico do José Alcides Pinto, meu grande amigo; sou amigo do Caio; fui professor do Batista de Lima na Faculdade de Filosofia do Ceará; não era amigo do Gilmar de Carvalho, mas hoje posso dizer que sou; fui orientador do Carlos Emílio, uma façanha da qual me admiro até hoje; Adriano Espínola é um dos grandes amigo de hoje; Floriano Martins me entrevistou; Dimas Macedo já pôs epígrafes minhas em livros dele, e eu lhe dediquei meu último trabalho sobre a Padaria Espiritual; do Pedro Salgueiro, meu grande amigo, prefaciei O Espantalho; Dimas Carvalho foi meu aluno na UFC; do Poeta de Meia Tigela prefaciei o último livro, de título bastante complicado; Raymundo Netto é meu amigo; Carmélia Aragão foi minha aluna no Mestrado da UFC; Clauder Arcanjo fez uma entrevista comigo na revista Papangu, e no seu Novenário de Espinhos há um texto meu. E já escrevi sobre Nilto Maciel. E parece que esqueci o Virgílio e o Luciano Maia, que não estão no seu livro...
(...) Não  creio que haja problema na transcrição do que escrevi. Quanto à viagem a Aracati, seu engano foi apenas em falar na ida, quando, segundo eu soube, você veio com o Raymundo na volta. Mas é isso aí. Nem lembro o que escrevi, mas o que escrevi escrevi ("Quod scripsi scripsi"), como dizem que Pilatos disse...

Abraços. Sânzio de Azevedo 

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