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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Três livros e uma ninfeta, em tarde de grande pânico (Nilto Maciel)


                         (Quadro de Eliseu Visconti)
 
                     
Tenho andado preguiçoso de ler novos poetas, contistas, romancistas, ensaístas. Muitas vezes, sinto certa angústia: estaria a perder tempo? Tenho mais vivido ao lado dos antigos e dos velhos. Para vocês terem ideia desses mergulhos (quase todos, mais de uma vez), menciono cinco obras: Rimas de José Albano; O muro, contos de Jean-Paul Sartre; Angústia, de Graciliano Ramos; Os melhores contos de Tchékhov; e O grande pânico, de Airton Monte. Ora, dirão, este último é novo, é de agora (sim, é mais novo do que eu), embora já não esteja conosco. Está, sim, aqui, ali, acolá, mesmo invisível, ao lado de José Albano, Graciliano, Sartre e Tchékhov. E de todos os bons artesãos da palavra.


Ensaio crítico resgata Gonzaga (Ronaldo Cagiano*)





Fruto de uma incursão crítica em sua vida e obra, o poeta Tomás Antônio Gonzaga acaba de merecer um justo resgate em publicação da Academia Brasileira de Letras, que em sua coleção “Série Essencial” convida um especialista para discorrer sobre autores que inauguraram as cadeiras da Casa de Machado de Assis.