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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sinos-dos-ventos – 2 (Silmar Bohrer)




  













É um mel  a sonoridade
dos teus sons, sino-dos-ventos,
doçura que persuade
até os meus versos-inventos.

Gostosura eu acordar
eivado de encantamentos,
a ouvir o sino-dos-ventos,
sentindo o ser a vibrar.

Rejubilai-vos, sinos,
dobrai jubilosos hinos,
plenos de puras canções,

Oh sinos-dos-meus-ventinhos,
serenos, balançandinhos,
balançai, inspirações.

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

A primeira aparição de Cleto Milano (Nilto Maciel)




(Desenho de Eduardo Schloesser: Dom Camurro)

Conheci mais um doido. O nome dele é Cleto Milano. Chegou à minha vida pela mão das novas tecnologias. Nunca me vira nem ouvira ou lera meu nome, em qualquer lugar. Por acaso, aproximou-se do meu blog. E me mandou breve mensagem: “Sou escrevinhante de resenhas e gostaria de ganhar um de seus romances ou conjuntos de conto. Moro no Benfica, desde 1973”. Tomei susto medonho. Teriam as meninas me abandonado ou cedido lugar a velhotes? Sim, tenho me correspondido sempre com jovens, quase todos do sexo feminino. Deixei de lado o preconceito (também sou velho e não devo temer a aproximação de meus semelhantes). Não perdi tempo: “Expedirei, pelo correio, exemplar de Luz vermelha que se azula. Não precisa compor resenha. Basta meter a vista nos contos”.