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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nilto Maciel e o Ceará literário (Francisco Miguel de Moura*)



            

O cearense Nilto Maciel, embora goste de umas e outras cervejas, não vive no mundo da lua. Filiado à maneira de escrever e ficcionar chamada de realismo fantástico, tal como Jorge Luís Borges, G. G. Márquez e, no Brasil, Murilo Rubião, é um humanista e psicólogo nato, além de outras qualidades. Já não se pode dizer isto do piauiense Rubervam du Nascimento, que quis acabar literariamente consigo mesmo, depois de sua estréia: “Vou diminuir meu livro até acabar, ficar apenas um poema”. Pensou, falou, depois se arrependeu e um dia aparece em Brasília, fala com o Maciel: “olhe, Nilto,vim fazer o lançamento de meu novo livro aqui”. Voltou desalentado. Pensava que Brasília era a Paris de George Sand e toda aquela patota.
         

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sinos-dos-ventos – 2 (Silmar Bohrer)




  













É um mel  a sonoridade
dos teus sons, sino-dos-ventos,
doçura que persuade
até os meus versos-inventos.

Gostosura eu acordar
eivado de encantamentos,
a ouvir o sino-dos-ventos,
sentindo o ser a vibrar.

Rejubilai-vos, sinos,
dobrai jubilosos hinos,
plenos de puras canções,

Oh sinos-dos-meus-ventinhos,
serenos, balançandinhos,
balançai, inspirações.

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